A seguir alguns depoimentos, em
ordem aleatória, que recebemos pela internet, nos blogs e demais espaços que o
Conjunto Big Brasa mantém, como a página e o grupo no Facebook dentre outros.
Nós os recebemos com muita atenção e os guardamos carinhosamente no acervo do
Big Brasa para serem transcritos neste livro. Fica o meu abraço sincero em
todos os amigos e amigas, em meu nome e em nome de todos aqueles que fizeram
parte do Conjunto Big Brasa e seus 50 Anos Inesquecíveis!
- Manasses de Sousa
Comecei a tocar violão muito cedo,
na minha bela Maranguape, no Ceará. Com dez anos, já fazia parte de um grupo
musical infantil “Os Barra-Limpas”. Com 13 anos já fazia parte do grupo musical
profissional “Os Dissonantes”. Naquela época as Matinês estavam na moda, aos
domingos no Maranguape Clube. E eu não faltava nenhuma delas, principalmente quando
o conjunto era o Big Brasa! Ficava em frente ao palco vendo o grupo que pra mim
era o melhor da época, principalmente pelo guitarrista solo Beiró, que
reencontrei muitos anos depois em Guaramiranga, no maciço de Baturité e
finalmente tocamos um show juntos! Abraço a todos que fizeram parte desta
estória!
- Martiniano da S. Coutinho
"Se aqui fosse relatar a
história do Conjunto Big Brasa x Balneário Clube de Messejana, seriam
necessárias inúmeras páginas. O que representou o Conjunto Big Brasa para a sociedade
messejanense e a juventude da época é algo fora do comum. Aglutinou todas as
famílias do local: Alencar, Oriá, Porto, Pompeu, Matos de Freitas, Benevides,
Vasconcelos, Serpa, entre outras, se tornando uma só família, a família
Balneário de Messejana. Nas matinais de domingo, nas tertúlias ou nas festas
mais formais, estava o Conjunto Big Brasa, animando e abrilhantando com sua música
da época: JOVEM GUARDA e BEATLEMANIA. Fruto da ideia de João Ribeiro e apoiado
pelo seu pai Sr. Alberto Ribeiro, o Conjunto Big Brasa tem uma história
relevante, não só na música, alegria, entretenimento, mas na própria cultura
messejanense da época”.
Luiz Antonio Lima Alencar
O Conjunto Big Brasa era para mim
a versão messejanense do pop rock em moda na época. Ao ver a presença do Conjunto
no Balneário Clube de Messejana, sempre pensei em fazer parte. Até que
aconteceu! Procurei logo inserir as canções anglo-americanas que eu sabia. Uma
coisa eu observei: Mestre Alberto era o coração da banda, a chama acesa, já que
a gente cuidava da parte técnica, com ensaios, arranjos e tal e ele vibrava até
mais do que nós, o que o tornava membro mais jovem do grupo. Cada festa, cada
vez que eu tocava e cantava, era como um ritual de iniciação em uma vida nova -
era mágico e divino. Meu crescimento como ser humano, músico e profissional tem
muita influência da minha presença no Big Brasa. E o Mestre Alberto para mim é
eterno, pois está vivo para sempre em meu coração com sua lição permanente de
vida, amor e fé. Para mim ele ainda está lá em Balsas, ouvindo as músicas em
inglês que eu cantava e o repertório do Big Brasa que tanto refletiu um momento
histórico de uma época. Detalhe: aprendi muito musicalmente com o João Ribeiro
e até fizemos juntos algumas composições. Em suma: ser Big Brasa é um estado de
espírito que continua presente nas almas de quem fez e quem se deleitou com o Conjunto
Big Brasa. Cada vez que toco o ou ouço "And I Love Her" dos Beatles,
é como se estivesse começando mais uma festa. Na minha alma e na panorâmica da
minha mente brotam como numa rememorativa rosa instantânea o palco, os músicos,
os instrumentos, os amplificadores, as pessoas e o Mestre Alberto emitindo
vibrações positivas. Isso ainda é o Conjunto Big Brasa.
- Francisco Parente
Parabéns, caro amigo João Ribeiro,
essa leitura me fez recordar o tempo áureo e tão significativo dos Big Brasa, e
me deixei levar num rodopio dançante ao sabor dos ritmos afinados de vocês. Um
forte abraço.
- Auristela Peixoto Alencar
"O Conjunto Big Brasa foi um
grande marco na juventude dos anos 60 e um sonho vivido com muita intensidade,
principalmente pelos jovens de Messejana onde morávamos naquela época de muita
magia. Eu e minhas irmãs tivemos o privilégio de morar vizinho ao João Ribeiro,
que nós chamávamos simplesmente de “Beiró”. E assim posso dizer que conheci o
início desses jovens que com tanta garra formaram essa banda que embalava as
tertúlias em Messejana de forma brilhante. Quando dava certo assistíamos os
ensaios deles pela janela que dava para a garagem. Ali os corações batiam
fortes com muitas emoções e amor pelos jovens dessa banda inesquecível, que
tanto nos fez sonhar, dançar e curtir nossa juventude ao som do Big Brasa! Hoje
lembro com saudades daquela época maravilhosa onde tudo era sonho, fantasia e
muita magia. O meu abraço carinhoso a você João Ribeiro com certeza você fez
parte da minha vida de adolescente, especialmente Dona Zisile (in memoriam) por
quem guardo com muitas saudades na memória. Um grande abraço."
- Rômulo Costa
Grande Beiró, aquele abraço, mais
do que aceitar, é sentir-se honrado em participar desse grupo e da página do
Big Brasa, no Facebook, que nos envia a um passado distante, mas sempre
possível de voltar. Com a iniciativa da criação desse grupo vou procurar nos
meus arquivos registros do nosso grupo "Os Atômicos", que também fez
parte desse palco maravilhoso, que foi nossa época dos 60's. Um grande abraço!
- Lucius Maia
Realmente um clube inesquecível, o
Líbano... O público se bem me lembro, apreciava realmente o repertório do Big
Brasa e o nosso som... Essa música a gente até costumava bisar algumas vezes...
Era muito legal esse lance de a gente dar conta de uma música muito boa e ela logo
ser incluída no repertório... Tinha sempre um de nós fazendo isso, o que não
era nada difícil naquela época de tanta música legal para todo lado! E essa do
Iron Butterfly saía mais cara por conta das baquetas, Edir Bessa? Caramba, amigos, que tempo espetacular aquele
que convivemos e tocamos e nos divertimos tanto! Grande abraço em todos!
- Elvira Drummond
Amigo João Ribeiro! Você, sem
dúvida, foi um dos grandes talentos de nossa turma de Universidade. Ouvido
privilegiado, ágil em perceber e registrar tudo!... Saudades de nosso bom tempo
de estudante! Lembro demais desse Canon que você fez João Ribeiro, na época que
estávamos na faculdade de música! Sem dúvida, ficou muito bom, fácil de entoar,
mas contendo as exigências necessárias, dentro dos princípios da polifonia.
Vale à pena ressuscitar essa peça! Grande abraço, meu querido!
- Marcilio Mendonça
Obrigado, meu caro amigo João
Ribeiro. Realmente me sinto um eterno Big Brasa. O tempo que estive nessa banda
foi um tempo de grande aprendizado. Foi quando entrei pela primeira vez numa
emissora de TV e, imaginem, cantei na única emissora que existia no Ceará. Era
a glória. Show do Mercantil, com o Augusto Borges.
- Dion Albuquerque
Tomara que chegue logo esse dia,
João Ribeiro, só assim reviveremos mais uma festa que muito nos faz falta nos
dias de hoje. Reviver e compartilhar com os amigos dos tempos de adolescência.
Tem que ser revivida num espaço que dê para receber todos os messejanenses e
quem mais acompanha até hoje a Família Big Brasa.
- José Maria Damasceno
Vamos em frente, recordando o
passado, que era muito melhor; música mais tranquila, menos agressiva. A Jovem Guarda
era mais família, mais amor!
- Saturnino Bastos
João Ribeiro, eu assistia aqui em
Teresina o Conjunto Big Brasa nos programas da TV Ceará - Canal 2! Um abraço!
- Adelmar Neiva
Belo texto sobre a primeira
distorção feita por vocês, em Fortaleza, João Ribeiro. Imagino mesmo a
ansiedade para ouvir o primeiro som daquela caixinha artesanal. Acho fantástica
a persecução de sonhos e ideias. Parabéns!
- Kildare Rios
Eu sempre gostei de Música, isso é
coisa de família. Nas manhãs de sábado, quando eu ainda tinha uns quatro ou
cinco anos de idade, a minha mãe pegava um violão – que eu nem sei de quem era
– e tocava aquelas canções antigas da velha guarda, enquanto as minhas irmãs,
Fabíola e Regina a acompanhavam cantando. Eu ficava brincando de alguma coisa,
de longe, só ouvindo, e não podia participar. Mas, mesmo naquela época, eu
tinha a mania de ficar me balançando na rede do papai e cantando as músicas que
eu ouvia no rádio. Músicas dos disquinhos do Walt Disney, ou mesmo os sucessos
do Ronnie Von e alguns outros daquele início de década. A beleza das melodias
me encantava e ouvir uma música que eu gostava no rádio era um prêmio.
Mais tarde, comecei a gostar dos
Pholhas e descobri que os caras ganhavam dinheiro para fazer aquilo. Quer dizer
que os caras tocam, cantam e ainda recebem por isso? É bom demais. Mas os
Pholhas estavam longe, em São Paulo, e eu não podia vê-los de perto. Nem ouvir
podia direito, pois a nossa vitrolinha só vivia quebrada e quando funcionava,
só tocava as músicas bem lentas, em rotação baixa; ouvir “Forever” no rádio, na
rotação normal, era uma grande emoção.
O primeiro contato em carne e osso
que eu tive com um artista foi quando eu tinha uns sete ou oito anos de idade.
Nesta época, minha família já morava numa casa que meu pai construiu atrás de
sua farmácia, a Farmácia Rocha, pioneira em Messejana. Eu brincava de bola na
varanda quando minha irmã entrou e disse que o João Ribeiro, do Big Brasa,
estava na farmácia tomando injeção. Eu me arrepiei e corri para o ambulatório
da farmácia por uma porta que ligava o estabelecimento à minha casa. Eu lembro
tudo: lembro que meu pai aplicava a injeção no Beiró e rapidamente me
apresentou ao guitarrista, que abriu um sorriso. Eu corri, timidamente, de
volta para casa. Aquele cara tocava guitarra! Ele era uma pessoa dotada de um
dom especial que eu também queria ter. Naquele momento eu pensei que eu também
poderia ser músico um dia.
A minha casa ficava bem entre os
dois clubes mais badalados de Messejana: o Balneário Clube e o Clube da Caixa.
Do meu quarto, deitado na minha rede, dava para ouvir o Conjunto Big Brasa
tocando. Não sei ao certo quais as canções, mas era muita coisa. Lembro de “Sir
Duke” do Stevie Wonder. Lembro de lindas canções da Jovem Guarda. Lembro também
que eu queria muito ir para lá, mas tinha pouca idade, era muito tímido e meu
pai não deixaria.
Aqueles momentos inesquecíveis
foram determinantes para que eu começasse a me profissionalizar na Música. Uma
vez Phil Collins disse que os Beatles abriram o playground e mostraram que
qualquer um poderia ir brincar ali, quer dizer, ter o sonho de tocar um
instrumento e fazer sucesso. Foi assim que começou a banda Gênesis. O João
Ribeiro e o Conjunto Big Brasa despertaram este sentimento em mim e para mim é
uma honra me sentir perto deles agora! Valeu, Beiró!
- Rejane Limaverde
Excelente resgate da história
musical dos festivais nordestinos nesse trecho do seu livro, João Ribeiro.
- Luisinho Magalhães
Compartilhei esta preciosidade que
você postou, lembrando dos que partiram, mas deixaram um grande legado e
lembranças, valeu Beiró!
- Agostinho f. Elias
A gente aprendia as musicas
ouvindo nos rádios, decorando de ouvido... Tirando nos mesmos as posições os
acordes... Às vezes nem sabia o nome... Não havia cifras, partituras como é
hoje. Então era comum citar-se um refrão para uma musica ou um tom que se
tocava diferente do original.
- Pedro Ribeiro Neto Ribeiro
Eu sempre curtia e estava lá nesta
época quando eu podia. Sempre estava junto com eles no Clube de Regatas Barra
do Ceará, Clube dos Diários e Comercial Clube, dentre outros!
- Edson Girão
Saudosas imagens dos que não estão
mais aqui, neste nosso plano: Mairton, Carló e Seu Alberto, o segundo pai para
todos nós.
- Raimundo Floriano
Excelente! Dez minutos e meio de
momentos inesquecíveis, som caprichado, o primo Alberto em plena forma e o
Carló com seu inseparável copinho de garapa. Obrigado!
- Liduína Barroso
Eita, só saudade... João Ribeiro,
Edson Girão... Vamos unir todos para fazer um grande show! Como dancei ao som
dessas bandas!
- Rosângela Almeida
Melhor tempo da nossa juventude!
- Urilene Gomes
O que falar da música dessa época!
Simplesmente maravilhosa. Letra, música e melodia. E como nós dançávamos!
- Nelson Augusto
Valeu João Ribeiro. Viva a arte
dos anos 60. Saudações beatlemaníacas!
- Severino Tavares
Minha empolgação era maior quando
tocávamos no Balneário Clube de Messejana, local da primeira apresentação do
Big Brasa!
- Ivan Gondim
Adorei. Sempre "curto"
quando de tuas memórias e textos do Big Brasa. O trecho do maestro pernambucano
ainda nos dias de hoje acontece, remeto aos Carnavais da Saudade no Náutico,
quando interpretam uma música numa cadência fora do normal. Faz pena, se é da
"saudade" façam a rigor...
- Adriana Célia Oriá
Registrado para ficar eternizado.
PARABÉNS João Ribeiro.
- Regina Helena Peixoto
Mana amada! Que lindo seu
depoimento! Falar do brilho do Big Brasa nos remete a um tempo dourado
inesquecível! Parabéns, João Ribeiro, extensivo a todo o Conjunto Big Brasa. Guardo
com muito amor as figuras do Sr. Alberto e D. Zisile, seus pais. Um abraço
forte também no querido Getúlio seu mano!
- Auristela Peixoto Alencar
É verdade, minha irmã não poderia
ficar sem falar dos meus sentimentos. Aliás nossos porque todas nós cinco
participamos dessa época mágica de sonhos e fantasias acompanhando "O Big
Brasa".
- Edir Bessa
Valeu amigo João Ribeiro. Muitas e
muitas passagens podemos reviver em seu livro e nestas fotos. Qualquer dia
desses seria bom juntar esta turma. Abraços.
- Rômulo Costa
Grande Beiró, aquele abraço, mais
do que aceitar, é sentir-se honrado em participar desse grupo, que nos envia a
um passado distante, mas sempre possível de voltar, com a iniciativa da criação
desse grupo. Vou procurar nos meus arquivos, registros do nosso grupo "Os
Atômicos", que também fez parte desse palco maravilhoso, que foi nossa
época dos 60's. Um grande abraço e agradecimentos pela consideração.
Ao final o meu agradecimento pelos
gratificantes comentários, em nome do todos os componentes do Conjunto Big
Brasa.
João Ribeiro da Silva Neto (Beiró)
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