terça-feira, 22 de agosto de 2017

Depoimentos que muitos nos honram

A seguir alguns depoimentos, em ordem aleatória, que recebemos pela internet, nos blogs e demais espaços que o Conjunto Big Brasa mantém, como a página e o grupo no Facebook dentre outros. Nós os recebemos com muita atenção e os guardamos carinhosamente no acervo do Big Brasa para serem transcritos neste livro. Fica o meu abraço sincero em todos os amigos e amigas, em meu nome e em nome de todos aqueles que fizeram parte do Conjunto Big Brasa e seus 50 Anos Inesquecíveis!

- Manasses de Sousa
Comecei a tocar violão muito cedo, na minha bela Maranguape, no Ceará. Com dez anos, já fazia parte de um grupo musical infantil “Os Barra-Limpas”. Com 13 anos já fazia parte do grupo musical profissional “Os Dissonantes”. Naquela época as Matinês estavam na moda, aos domingos no Maranguape Clube. E eu não faltava nenhuma delas, principalmente quando o conjunto era o Big Brasa! Ficava em frente ao palco vendo o grupo que pra mim era o melhor da época, principalmente pelo guitarrista solo Beiró, que reencontrei muitos anos depois em Guaramiranga, no maciço de Baturité e finalmente tocamos um show juntos! Abraço a todos que fizeram parte desta estória!
- Martiniano da S. Coutinho
"Se aqui fosse relatar a história do Conjunto Big Brasa x Balneário Clube de Messejana, seriam necessárias inúmeras páginas. O que representou o Conjunto Big Brasa para a sociedade messejanense e a juventude da época é algo fora do comum. Aglutinou todas as famílias do local: Alencar, Oriá, Porto, Pompeu, Matos de Freitas, Benevides, Vasconcelos, Serpa, entre outras, se tornando uma só família, a família Balneário de Messejana. Nas matinais de domingo, nas tertúlias ou nas festas mais formais, estava o Conjunto Big Brasa, animando e abrilhantando com sua música da época: JOVEM GUARDA e BEATLEMANIA. Fruto da ideia de João Ribeiro e apoiado pelo seu pai Sr. Alberto Ribeiro, o Conjunto Big Brasa tem uma história relevante, não só na música, alegria, entretenimento, mas na própria cultura messejanense da época”.
Luiz Antonio Lima Alencar
O Conjunto Big Brasa era para mim a versão messejanense do pop rock em moda na época. Ao ver a presença do Conjunto no Balneário Clube de Messejana, sempre pensei em fazer parte. Até que aconteceu! Procurei logo inserir as canções anglo-americanas que eu sabia. Uma coisa eu observei: Mestre Alberto era o coração da banda, a chama acesa, já que a gente cuidava da parte técnica, com ensaios, arranjos e tal e ele vibrava até mais do que nós, o que o tornava membro mais jovem do grupo. Cada festa, cada vez que eu tocava e cantava, era como um ritual de iniciação em uma vida nova - era mágico e divino. Meu crescimento como ser humano, músico e profissional tem muita influência da minha presença no Big Brasa. E o Mestre Alberto para mim é eterno, pois está vivo para sempre em meu coração com sua lição permanente de vida, amor e fé. Para mim ele ainda está lá em Balsas, ouvindo as músicas em inglês que eu cantava e o repertório do Big Brasa que tanto refletiu um momento histórico de uma época. Detalhe: aprendi muito musicalmente com o João Ribeiro e até fizemos juntos algumas composições. Em suma: ser Big Brasa é um estado de espírito que continua presente nas almas de quem fez e quem se deleitou com o Conjunto Big Brasa. Cada vez que toco o ou ouço "And I Love Her" dos Beatles, é como se estivesse começando mais uma festa. Na minha alma e na panorâmica da minha mente brotam como numa rememorativa rosa instantânea o palco, os músicos, os instrumentos, os amplificadores, as pessoas e o Mestre Alberto emitindo vibrações positivas. Isso ainda é o Conjunto Big Brasa.  
- Francisco Parente
Parabéns, caro amigo João Ribeiro, essa leitura me fez recordar o tempo áureo e tão significativo dos Big Brasa, e me deixei levar num rodopio dançante ao sabor dos ritmos afinados de vocês. Um forte abraço.
- Auristela Peixoto Alencar
"O Conjunto Big Brasa foi um grande marco na juventude dos anos 60 e um sonho vivido com muita intensidade, principalmente pelos jovens de Messejana onde morávamos naquela época de muita magia. Eu e minhas irmãs tivemos o privilégio de morar vizinho ao João Ribeiro, que nós chamávamos simplesmente de “Beiró”. E assim posso dizer que conheci o início desses jovens que com tanta garra formaram essa banda que embalava as tertúlias em Messejana de forma brilhante. Quando dava certo assistíamos os ensaios deles pela janela que dava para a garagem. Ali os corações batiam fortes com muitas emoções e amor pelos jovens dessa banda inesquecível, que tanto nos fez sonhar, dançar e curtir nossa juventude ao som do Big Brasa! Hoje lembro com saudades daquela época maravilhosa onde tudo era sonho, fantasia e muita magia. O meu abraço carinhoso a você João Ribeiro com certeza você fez parte da minha vida de adolescente, especialmente Dona Zisile (in memoriam) por quem guardo com muitas saudades na memória. Um grande abraço."
- Rômulo Costa
Grande Beiró, aquele abraço, mais do que aceitar, é sentir-se honrado em participar desse grupo e da página do Big Brasa, no Facebook, que nos envia a um passado distante, mas sempre possível de voltar. Com a iniciativa da criação desse grupo vou procurar nos meus arquivos registros do nosso grupo "Os Atômicos", que também fez parte desse palco maravilhoso, que foi nossa época dos 60's. Um grande abraço!
- Lucius Maia
Realmente um clube inesquecível, o Líbano... O público se bem me lembro, apreciava realmente o repertório do Big Brasa e o nosso som... Essa música a gente até costumava bisar algumas vezes... Era muito legal esse lance de a gente dar conta de uma música muito boa e ela logo ser incluída no repertório... Tinha sempre um de nós fazendo isso, o que não era nada difícil naquela época de tanta música legal para todo lado! E essa do Iron Butterfly saía mais cara por conta das baquetas, Edir Bessa?  Caramba, amigos, que tempo espetacular aquele que convivemos e tocamos e nos divertimos tanto! Grande abraço em todos!
- Elvira Drummond
Amigo João Ribeiro! Você, sem dúvida, foi um dos grandes talentos de nossa turma de Universidade. Ouvido privilegiado, ágil em perceber e registrar tudo!... Saudades de nosso bom tempo de estudante! Lembro demais desse Canon que você fez João Ribeiro, na época que estávamos na faculdade de música! Sem dúvida, ficou muito bom, fácil de entoar, mas contendo as exigências necessárias, dentro dos princípios da polifonia. Vale à pena ressuscitar essa peça! Grande abraço, meu querido!
- Marcilio Mendonça
Obrigado, meu caro amigo João Ribeiro. Realmente me sinto um eterno Big Brasa. O tempo que estive nessa banda foi um tempo de grande aprendizado. Foi quando entrei pela primeira vez numa emissora de TV e, imaginem, cantei na única emissora que existia no Ceará. Era a glória. Show do Mercantil, com o Augusto Borges.
- Dion Albuquerque
Tomara que chegue logo esse dia, João Ribeiro, só assim reviveremos mais uma festa que muito nos faz falta nos dias de hoje. Reviver e compartilhar com os amigos dos tempos de adolescência. Tem que ser revivida num espaço que dê para receber todos os messejanenses e quem mais acompanha até hoje a Família Big Brasa.
- José Maria Damasceno
Vamos em frente, recordando o passado, que era muito melhor; música mais tranquila, menos agressiva. A Jovem Guarda era mais família, mais amor!
- Saturnino Bastos
João Ribeiro, eu assistia aqui em Teresina o Conjunto Big Brasa nos programas da TV Ceará - Canal 2! Um abraço!
- Adelmar Neiva
Belo texto sobre a primeira distorção feita por vocês, em Fortaleza, João Ribeiro. Imagino mesmo a ansiedade para ouvir o primeiro som daquela caixinha artesanal. Acho fantástica a persecução de sonhos e ideias. Parabéns!
- Kildare Rios
Eu sempre gostei de Música, isso é coisa de família. Nas manhãs de sábado, quando eu ainda tinha uns quatro ou cinco anos de idade, a minha mãe pegava um violão – que eu nem sei de quem era – e tocava aquelas canções antigas da velha guarda, enquanto as minhas irmãs, Fabíola e Regina a acompanhavam cantando. Eu ficava brincando de alguma coisa, de longe, só ouvindo, e não podia participar. Mas, mesmo naquela época, eu tinha a mania de ficar me balançando na rede do papai e cantando as músicas que eu ouvia no rádio. Músicas dos disquinhos do Walt Disney, ou mesmo os sucessos do Ronnie Von e alguns outros daquele início de década. A beleza das melodias me encantava e ouvir uma música que eu gostava no rádio era um prêmio.
Mais tarde, comecei a gostar dos Pholhas e descobri que os caras ganhavam dinheiro para fazer aquilo. Quer dizer que os caras tocam, cantam e ainda recebem por isso? É bom demais. Mas os Pholhas estavam longe, em São Paulo, e eu não podia vê-los de perto. Nem ouvir podia direito, pois a nossa vitrolinha só vivia quebrada e quando funcionava, só tocava as músicas bem lentas, em rotação baixa; ouvir “Forever” no rádio, na rotação normal, era uma grande emoção.
O primeiro contato em carne e osso que eu tive com um artista foi quando eu tinha uns sete ou oito anos de idade. Nesta época, minha família já morava numa casa que meu pai construiu atrás de sua farmácia, a Farmácia Rocha, pioneira em Messejana. Eu brincava de bola na varanda quando minha irmã entrou e disse que o João Ribeiro, do Big Brasa, estava na farmácia tomando injeção. Eu me arrepiei e corri para o ambulatório da farmácia por uma porta que ligava o estabelecimento à minha casa. Eu lembro tudo: lembro que meu pai aplicava a injeção no Beiró e rapidamente me apresentou ao guitarrista, que abriu um sorriso. Eu corri, timidamente, de volta para casa. Aquele cara tocava guitarra! Ele era uma pessoa dotada de um dom especial que eu também queria ter. Naquele momento eu pensei que eu também poderia ser músico um dia.
A minha casa ficava bem entre os dois clubes mais badalados de Messejana: o Balneário Clube e o Clube da Caixa. Do meu quarto, deitado na minha rede, dava para ouvir o Conjunto Big Brasa tocando. Não sei ao certo quais as canções, mas era muita coisa. Lembro de “Sir Duke” do Stevie Wonder. Lembro de lindas canções da Jovem Guarda. Lembro também que eu queria muito ir para lá, mas tinha pouca idade, era muito tímido e meu pai não deixaria.
Aqueles momentos inesquecíveis foram determinantes para que eu começasse a me profissionalizar na Música. Uma vez Phil Collins disse que os Beatles abriram o playground e mostraram que qualquer um poderia ir brincar ali, quer dizer, ter o sonho de tocar um instrumento e fazer sucesso. Foi assim que começou a banda Gênesis. O João Ribeiro e o Conjunto Big Brasa despertaram este sentimento em mim e para mim é uma honra me sentir perto deles agora! Valeu, Beiró!
- Rejane Limaverde
Excelente resgate da história musical dos festivais nordestinos nesse trecho do seu livro, João Ribeiro.
- Luisinho Magalhães
Compartilhei esta preciosidade que você postou, lembrando dos que partiram, mas deixaram um grande legado e lembranças, valeu Beiró!
- Agostinho f. Elias
A gente aprendia as musicas ouvindo nos rádios, decorando de ouvido... Tirando nos mesmos as posições os acordes... Às vezes nem sabia o nome... Não havia cifras, partituras como é hoje. Então era comum citar-se um refrão para uma musica ou um tom que se tocava diferente do original.
- Pedro Ribeiro Neto Ribeiro
Eu sempre curtia e estava lá nesta época quando eu podia. Sempre estava junto com eles no Clube de Regatas Barra do Ceará, Clube dos Diários e Comercial Clube, dentre outros!
- Edson Girão
Saudosas imagens dos que não estão mais aqui, neste nosso plano: Mairton, Carló e Seu Alberto, o segundo pai para todos nós.
- Raimundo Floriano
Excelente! Dez minutos e meio de momentos inesquecíveis, som caprichado, o primo Alberto em plena forma e o Carló com seu inseparável copinho de garapa. Obrigado!
- Liduína Barroso
Eita, só saudade... João Ribeiro, Edson Girão... Vamos unir todos para fazer um grande show! Como dancei ao som dessas bandas!
- Rosângela Almeida
Melhor tempo da nossa juventude!
- Urilene Gomes
O que falar da música dessa época! Simplesmente maravilhosa. Letra, música e melodia. E como nós dançávamos!
- Nelson Augusto
Valeu João Ribeiro. Viva a arte dos anos 60. Saudações beatlemaníacas!
- Severino Tavares
Minha empolgação era maior quando tocávamos no Balneário Clube de Messejana, local da primeira apresentação do Big Brasa!
- Ivan Gondim
Adorei. Sempre "curto" quando de tuas memórias e textos do Big Brasa. O trecho do maestro pernambucano ainda nos dias de hoje acontece, remeto aos Carnavais da Saudade no Náutico, quando interpretam uma música numa cadência fora do normal. Faz pena, se é da "saudade" façam a rigor...
- Adriana Célia Oriá
Registrado para ficar eternizado. PARABÉNS João Ribeiro.
- Regina Helena Peixoto
Mana amada! Que lindo seu depoimento! Falar do brilho do Big Brasa nos remete a um tempo dourado inesquecível! Parabéns, João Ribeiro, extensivo a todo o Conjunto Big Brasa. Guardo com muito amor as figuras do Sr. Alberto e D. Zisile, seus pais. Um abraço forte também no querido Getúlio seu mano!
- Auristela Peixoto Alencar
É verdade, minha irmã não poderia ficar sem falar dos meus sentimentos. Aliás nossos porque todas nós cinco participamos dessa época mágica de sonhos e fantasias acompanhando "O Big Brasa".

- Edir Bessa
Valeu amigo João Ribeiro. Muitas e muitas passagens podemos reviver em seu livro e nestas fotos. Qualquer dia desses seria bom juntar esta turma. Abraços.
- Rômulo Costa
Grande Beiró, aquele abraço, mais do que aceitar, é sentir-se honrado em participar desse grupo, que nos envia a um passado distante, mas sempre possível de voltar, com a iniciativa da criação desse grupo. Vou procurar nos meus arquivos, registros do nosso grupo "Os Atômicos", que também fez parte desse palco maravilhoso, que foi nossa época dos 60's. Um grande abraço e agradecimentos pela consideração.

Ao final o meu agradecimento pelos gratificantes comentários, em nome do todos os componentes do Conjunto Big Brasa.

João Ribeiro da Silva Neto (Beiró) 

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