terça-feira, 22 de agosto de 2017

O CONJUNTO BIG BRASA EM EXCELENTE FASE


Desde a sua criação, em 1967, o Conjunto Big Brasa progredia rapidamente e se projetava no cenário da música em Fortaleza e em todo o Ceará.
Em 1971 o conjunto estava atravessando uma de suas excelentes fases. Através do Lucius Maia (nosso contrabaixista) conhecemos o Gilberto, um músico percussionista que tocava cuíca em uma Escola de Samba, gente boa e fácil de lidar. Em todos os bailes, depois do intervalo, quando a festa estava no pique mesmo, o conjunto mudava seu esquema. O Adalberto largava o teclado e pegava um surdo; o Sérgio Alves passava de bigu a ritmista, tocando um ganzá enorme, que produzia um som muito legal; o Gilberto pegava a cuíca e tome sambão. Todo mundo cantava e parecia muito com esses pagodes de hoje, bem animados. Fizemos uma sequencia de sambas que podia durar até mais de uma hora, se quiséssemos. Aí a coisa pegava fogo e o ritmo bem marcado daquela sequencia de sambas contagiava todo mundo. Quem não era chegado à música jovem aproveitava para descontar. Uma das características do Conjunto Big Brasa era a de ter um repertório grande e também variado, que pudesse se apresentar para diferentes públicos.

Nosso bom visual contribuía para aquele sucesso, logicamente além da parte musical. Usávamos naquela temporada uns “blazers” muito bonitos e muito elegantes.  Minha guitarra nessa época era uma Diamond acústica, muito boa por sinal.

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